segunda-feira, 30 de maio de 2011

a solução gráfica para a frota do IPS vem levantar mais algumas questões pertinentes para a aplicação práctica e do conceito da marca.
pressupondo a renovação anual (ou no mínimo, de 2 em 2 anos) do logo, o caso da frota vem pedir uma solução específica: nesta (e possivelmente noutras aplicações), parece ilógica a necessidade de renovação anual ou bienal do material gráfico, implicando demasiados custos e a substituição muito frequente de material que pode durar muito mais tempo e não necessita de ser reposto. neste sentido, a solução incorporará mais do que uma versão de estado do logo, procurando apenas transmitir a sua forma, cor e expressão. as características infográficas do logo serão destacadas em outros campos, não parecendo já, neste ponto do desenvolvimento das aplicações, existir qualquer problema em aplicar pontualmente o logo num estado que contrarie o seu propósito conceptual.

neste ponto também se vão definindo mais algumas questões que dão forma mais práctica e definida à identidade criada. a procura de um logo que criasse empatia, forte, visualmente atractivo, com recurso à cor e a formas dinâmicas acaba por exigir mais ponderação na sua aplicação, uma boa selecção dos campos em que a força visual e o movimento devem ter toda a liberdade e de outros em que a aplicação da imagem deve ser mais contida. as soluções muito excessivas acabam por ser exageradas e distanciar demasiado os resultados daqueles que melhor se aplicam a uma instituição de saúde.

outra questão a pensar passa também pela quantidade e tipo de aplicações atractivas que devem, efectivamente, existir para o ips. tendo observado as potencialidades desta marca para a criação de todo o tipo de objectos agradáveis e atractivos, ocorre-me também que o excesso de material de campanha e de recursos publicitários pode acabar por retirar alguma seriedade e sobriedade à imagem do ips, mostrando a instituição como um circo de merchandising que levanta até algumas questões éticas. neste contexto, parece-me que a selecção das aplicações a produzir também é um processo de construção de identidade, e que o recurso à criatividade deve ser mesmo muito bem gerido.




estudos para o autocarro:













efeito a evitar: