segunda-feira, 2 de maio de 2011

desenvolvimento da composição tipográfica para o logo.

impõem-se alguns objectivos definidos: é necessário que o bloco tipográfico funcione por si só, numa composição coesa, sólida e com identidade própria mesmo vista sem a imagem (uma vez que o logo em si é bastante volátil e mutável). parece-me também muito importante que existam três composições de conteúdos distintos: Instituto Português do Sangue, IPS e ipsangue.org. As três devem subsistir de forma coerente sozinhas e identificar-se como parte do todo. ou seja, a solução tipográfica para o logotipo deve já prever a sua adaptação a estas diferentes modalidades, sendo notório, ao observar o tipo de aplicações gráficas e campanha que a instituição pratica, que as três modalidades acabam por ser utilizadas.

uma questão que também me parece relevante para as decisões relacionadas com a parte tipográfica é a necessidade da marca funcionar em dois planos: o público e o interno à instituição/ círculos hospitalares e laboratoriais. torna-se lógico que o logo se enquadre num contexto muito comunicativo, mas também possa assumir mais austeridade e deferência nas aplicações destinadas exclusivamente ao segundo meio referido. a solução ideal deixaria que esse lado mais sóbrio condicionasse as aplicações públicas dando-lhes o peso institucional necessário, e também que o lado mais comunicativo e dinâmico da marca não se perdesse totalmente ao olhá-la no contexto interno, destacando a identidade específica da marca ao vê-la lado a lado com a de outras instituições da saúde.
















(nota-se que a identidade antiga da instituição já procura este efeito, procurando despertar por empatia com a imagem um campo semântico de ideias relacionadas como o sangue e a instituição, que não deixa de fora uma interpretação mais emotiva do significado da instituição. o efeito pretendido para a reformulação continua a ser a activação deste processo ao ver o logo.)

prevendo já a possível mutação do logo em termos de cores e composição logo/texto, para efeito da variação de aplicações público/interno, parece-me também importante pensar esta questão já na fase de composição tipográfica. procuro, então, uma solução que também consiga assumir por si só os dois contextos.


composições tipográficas.
fugir à composição do texto como um bloco, tornando-o um pouco mais fluído. exercício de leitura da tipografia por si só na tentativa de uma composição autónoma sólida.


desenvolvimento de opções a partir da composição utilizada anteriormente (futura condensed)




+ chalet condensed


 ++ avenir medium



+ + + +



+ + testes de cor, gradientes e opacidades